Hoje

Hoje bateu-me a adolescência! Não a minha, que já lá vai, mas vê-la assim tão desarmada à minha frente. E eu sei que ela é bem problemática e confusa mas também é bonita e comovente naquilo que encerra de novo, de promessa, de estreia. Hoje não vi a minha, vi a de outro, a que é, a minha que poderia ter sido... hoje situei-me na minha idade, na minha dimensão humana, na minha finitude e não senti perda ou pena. Só calma!